O bairro Agronomia é conhecido por abrigar o Campus do Vale da UFRGS, além de ser um dos mais antigos da Capital. Sua origem remonta ao século XVIII, devido ao tráfego contínuo em duas estradas que foram fundamentais para Porto Alegre: Caminho do Meio, atual avenida Oswaldo Aranha e avenida Protásio Alves, e estrada do Mato Grosso, atual avenida Bento Gonçalves.
Desde 1913 o bairro abriga o histórico prédio do Instituto de Agronomia e Veterinária, transferido da Escola de Engenharia, que ficava no centro. Com a absorção do Instituto pela criação da UFRGS em 1934, tornou-se o que hoje é conhecido como Campus do Vale.
Abertura da Avenida Ipiranga
Bairro Azenha 1986
"O porto-alegrense o chamava apenas de RIACHO. Ou RIACHINHO. Mas não se pense que o nome de Dilúvio seja de invenção recente, como eu mesmo pensei durante algum tempo. A menção do ARROIO DILÚVIO pode ser encontrada em velhos documentos do século XIX. De sua poluição já se queixava um abaixo-assinado de janeiro de 1889, firmado por moradores da Azenha, em vista dos dejetos que um curtume estava lançando em suas águas. Mas até meados do século XX, o RIACHO ainda impressionava favoravelmente os poetas." (Sérgio da Costa Franco/Zero Hora, 1986)
Foto: autor desconhecido – Obras de canalização do Riacho na avenida Ipiranga, década de 1940 (acervo do Museu Joaquim José Felizardo)
Bairro Praia de Belas 1959
1959 – O aterro do Lago Guaíba em outubro de 1959. Essa é a foto mais interessante, na minha opinião, desta época. Ela mostra o aterro onde hoje estão as avenidas Edvaldo Pereira Paiva (avenida Beira-Rio) e a Borges de Medeiro. Nesse aterro também estão hoje o Parque Marinha do Brasil, o Shopping Praia de Belas, o Centro Administrativo do Estado do Rio Grande do Sul e prédios comerciais e de hotéis.
Construção do GIGANTE DA BEIRA-RIO provavelmente em 1967.
Arquibancadas e a cidade no fundo.
Na inauguração tinha 90.000 torcedores espremidos..
*Foto cedido por Anaurelino Corrêa De Barros Neto
Bairro Menino Deus 1921
Porto Alegre - Postal da Praça Garibaldi no Bairro Menino Deus.
Antigo leito do Riacho(Arroio Dilúvio) na década de 1920. Este postal mostra uma das raras fotografias de um evento que acontecia no riacho no inicio do Século XX. As regatas!!! Ocorriam naquela parte do riacho, posteriormente aterrado, onde hoje se encontra a Pça Garibaldi. A rua que aparece à direita no postal é a Venâncio Aires.
Bairro Teresópolis 1920
Embratel
O Morro da Polícia ou Morro da Embratel, nomes pelos quais é mais conhecido o Morro da Glória, com 287 metros de altitude, é uma elevação localizada na zona leste da cidade de Porto Alegre, no bairro da Glória.
No topo do morro estão localizadas as antenas das emissoras de televisão e estações de rádio FM do município.
Bairro Glória 1900
O eixo do BAIRRO GLÓRIA foi o caminho para Belém Velho. Mas esse caminho rural, que hoje é a avenida Professor Oscar Pereira, ainda em 1884 era descrito por Felicíssimo de Azevedo como um verdadeiro calvário, que precisaria ser nivelado e desaterrado na colina dos cemitérios para se tornar transitável.
A estrada Nunes, hoje rua Nunes, oficialmente aberta em 1883 pela família de igual nome, visava uma ligação entre a estrada da Cavalhada (mais tarde, avenida Teresópolis) e a estrada de Belém. A própria família Nunes, depois disso, empreendeu a abertura de outras ruas do bairro Glória e o seu parcelamento.
Entrementes, em torno de 1896, o coronel Manoel Py loteou o que é hoje a zona da Medianeira. E como fosse também um dos dirigentes da Cia. Carris Porto-Alegrense, concorreu para levar transporte coletivo ao bairro nascente. Em 1896, os trilhos chegavam à rua General Gomes Carneiro e, no ano seguinte, à frente da capela de Nossa Senhora da Glória. (Sérgio da Costa Franco/Porto Alegre: história e cultura)
Foto: Lunara Uma vista na Glória, década de 1900
(acervo do Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo)
Continuação:
Paisagem na Glória. Acervo do Museu de Porto Alegre Joaquim José Felizardo. 1901. Fotógrafo Lunara. Foto original nos comentários.
O Arraial da Glória nasceu no final do século XIX, por iniciativa da família Silveira Nunes, que doou ao poder público um terreno através do qual foi aberta uma via de ligação entre duas estradas paralelas, hoje conhecidas como Avenida Carlos Barbosa e Avenida Oscar Pereira.
A denominação Glória, segundo a tradição, remete à figura de Dona Maria da Glória, esposa do coronel Manoel Py, o proprietário de um sobrado que servia como ponto de referência na região.
Antes do processo de urbanização, o bairro correspondia a um campo vasto, repleto de árvores de grande porte. Nessa época, o único caminho existente era a Estrada de Belém - que ligava Porto Alegre à povoação de Belém Velho - posteriormente chamada de Estrada da Cascata e, atualmente, de Avenida Professor Oscar Pereira.
A inauguração da linha de bondes Glória em 1896, contribuiu para o crescimento do bairro. Um desenvolvimento mais intenso, todavia, se daria apenas a partir de 1935, quando o serviço regular de abastecimento de água foi implantado.
Entre 1893 e 1894 foi construída uma pequena capela, que foi substituída em 1915 pela Igreja de Nossa Senhora da Glória. No bairro também se localiza o Morro da Glória, mais conhecido como Morro da Polícia, com 287 metros de altitude e, que junto com a Igreja da Glória, se constituem em símbolos do bairro. O Morro da Glória oferece magníficos panoramas de todo entorno, desimpedidos de qualquer obstáculo visual em todas as direções salvo pelos lados leste e nordeste, e ainda em certas partes apresenta características quase rurais, mesmo distando relativamente pouco do Centro da cidade. Bem sobre o seu cume foi erguido o Santuário de Nossa Senhora Madre de Deus.
O bairro também é conhecido por lá ter morado o cantor Teixeirinha.
Agora colorida..
Bairro Tristeza 1910
Avenida Wenceslau Escobar esquina com rua Armando Barbedo, década de 1910. Em destaque, o posto policial da Tristeza instalado em 1906. O prédio sofreu várias modificações ao longo dos anos e atualmente é utilizado pela Brigada Militar.
Foto: reprodução Porto História PH/A ferrovia do Riacho: do sanitarismo à modernização de Porto Alegre